Fritz Steisslinger (
- August 1891, Göppingen - 16. März 1957, Böblingen) war langjähriges Mitglied der Stuttgarter Sezession und deren erster Vorsitzender nach der Neugründung 1946. Nach ausgedehnten Reisen sowie einem mehrjährigen Aufenthalt mit der ganzen Familie in Berlin (1929-31), wo er bereits 1924 erste Kontakte zu Galerien und Künstlerkreisen geknüpft hatte, führte ihn sein Lebensweg immer wieder in den südwestdeutschen Raum zurück.
Eine ganz besondere Beziehung verband Fritz Steisslinger mit Brasilien, nicht zuletzt durch seine zwar deutschstämmige, aber in Rio de Janeiro geborene Ehefrau Elisabeth Haasis. Eine erste Reise führte ihn 1934 in das Land, mit seinem Besuch in den Jahren 1948 bis 1950 verband sich sogar der Wunsch nach einer Übersiedelung. Beide Aufenthalte waren von großer Bedeutung für den Menschen, aber auch den Maler Fritz Steisslinger. Sie fügten seinem "Weltbild neue Farben" hinzu, wie er selbst bemerkte. Gleichzeitig schwingt in seinem frühen Brasilien-Werk ein dokumentarischer Aspekt mit.
"Stuttgart, das Schwabenland, und Brasilien: mir scheint man hätte kein besseres Verbindungsglied finden können - jedenfalls kein strahlenderes, mitreißenderes - als das dieser Bilder von Fritz Steisslinger", schrieb so auch der damalige Leiter der Graphischen Sammlung der Staatsgalerie Stuttgart, Heinrich Geissler, als die Brasilien-Bilder Fritz Steisslingers im September 1987 das erste Mal als eigenständiger Werkblock in Stuttgart ausgestellt wurden. "Sie sind in ihrer koloristischen Vielfalt und Lebendigkeit, der Beobachtungsschärfe und Sachtreue ein köstliches Lob, zugleich aber auch ein Stück Bestandsaufnahme des riesigen Landes. Es wäre sehr zu wünschen, dass sie einmal zu einem Bildband vereint der Öffentlichkeit zugänglich gemacht werden könnten."
Zumindest für die Bilder von 1934 liegt dieser Band hiermit nun endlich vor. Ergänzt durch zahlreiche Dokumente bildet er über das künstlerische Werk Steisslingers hinaus das vergangene Brasilien der 1930er-Jahre ab. //
Fritz Steisslinger (2 de agosto de 1891, Göppingen - 16 de março de 1957, Böblingen) foi membro, durante muitos anos, da chamada Stuttgarter Sezession, uma organização de artistas plásticos que se rebelou contra a postura conservadora do órgão de representação dos artistas plásticos em Stuttgart, tendo sido o primeiro presidente desse grupo dissidente, após sua fundação em
- Depois de longas viagens e de uma estadia de alguns anos com toda a família em Berlim (1929-1931), onde ele já havia feito contatos iniciais com galerias e círculos de artistas em 1924, a vida sempre o levou de volta ao sudoeste da Alemanha.
Uma relação muito especial ligava Fritz Steisslinger ao Brasil, até mesmo pelo fato de sua esposa, Elisabeth Haasis, ter nascido no Rio de Janeiro, apesar da descendência alemã. Depois de uma primeira viagem ao país, em 1934, ele chegou mesmo a pensar em emigrar durante sua estadia nos anos de 1948 a
- As duas viagens foram de grande importância, não só para o homem, mas também para o pintor Fritz Steisslinger. Elas acrescentaram à sua "visão do mundo, novas cores", como ele mesmo constatou. Ao mesmo tempo, seus primeiros quadros produzidos no Brasil contêm também um aspecto documentarista.
"Stuttgart, a região da Suábia e o Brasil: quer me parecer que não poderia haver entre esses lugares melhor elo de ligação - e certamente nenhum mais brilhante e arrebatador - que estes quadros de Fritz Steisslinger", escreveu Heinrich Geissler, diretor do Acervo Gráfico da Staatsgalerie Stuttgart na época em que as pinturas de Steisslinger feitas no Brasil foram expostas pela primeira vez como um bloco individual de sua obra, em Stuttgart, em setembro de
- "Na diversidade e vitalidade de suas cores, na precisão de detalhes e fidelidade, eles são um elogio admirável e, ao mesmo tempo, um verdadeiro inventário deste país gigantesco. Seria de grande valor ver estes quadros, um dia, reunidos em um livro e colocados à disposição do público."
Este livro apresenta, finalmente, ao menos os quadros de 1934. Complementado com inúmeros documentos, ele introduz não só a produção artística de Steisslinger, mas também o Brasil que existia na década de 30 do século passado.